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 Erros graves cometidos por pessoas tentando ajudar.

Gerar culpa e vergonha

Frases como “Você é ingrato, tanta gente lutando pela vida…” apenas geram sentimentos de inadequação, incompreensão e isolamento.

Invalidar os sentimentos

“Por que você tá surtando? Não tem motivo pra isso” é extremamente invalidante. A pessoa já está fragilizada e se sentir incompreendida só aumenta sua angústia.

Desrespeitar as crenças individuais

Imposições como “Você sabe que vai pro inferno, né?” são julgadoras e desconsideram a individualidade de cada um. A fé é algo pessoal, e a dor da pessoa não tem relação com crenças.

Fazer comparações injustas

“Eu já passei por isso e sobrevivi”. Isso só faz a pessoa se sentir invisível. A dor de cada um é única, e minimizar o sofrimento alheio não ajuda.

Rotular e julgar

“Você está chorando de novo?!”. Rotular alguém como fraco ou dramático só piora as coisas. A pessoa já está se sentindo vulnerável e precisa de apoio, não de críticas.

O que fazer, então?

– Demonstre que você se importa e está presente para ouvir sem julgamentos;

– Não pressione por soluções! A pessoa precisa de tempo para processar seus sentimentos;

– Ofereça apoio e deixe que o indivíduo busque ajuda profissional quando estiver pronto;

– Se a pessoa mostrar tendências su1c1das, o atendimento profissional deve ser buscado com urgência. 

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Dr. André Boin Psiquiatra CRM 174.892 • RQE 84.959

Médico formado pela Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) residência médica em Psiquiatria e mestre pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP-RP).

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